quinta-feira, 19 de abril de 2012

"BRINCAR É BRINCAR. SE METER... É SE METER!"

Com a filosofia "marginal", improvisada hoje nos ensaios, pelo ator Rafael Kau (antes era Silva!), ele passa a sentenciar Oreia - o X9 da trama - a se enquadrar passo a passo no processo de criação.

Momento do "sabão", da bronca

É fato, que hoje, foi preciso passar o SABÃO. Afinal, "ficar sujo" o tempo todo não faz bem a ninguém. Teve quem preferiu "comer calado" e ouvir a "sujesta." Uma coisa é certa: compromisso é compromisso. Farinha pouca, meu pirão não é o primeiro. É o último! No palco ou no proscênio, a palavra de ordem é "coletividade", é presença. Mais do que isso: "A palavra SURPRESA não deve conduzir a nenhum engano. Não se está falando de um nível de organização que observa os aspectos macroscópicos e mais evidentes da ação cênica. Resumindo, não se está falando de um ator que tentar provocar estupefação." Foi o que disse Eugênio Barba, e faço delas, as minhas palavras.

Esquema de marcação. Desenho do diretor para o início da Cena 6
com Léia Raquel, Paula Cristina, Laiane Vitória, Rafael Kau e Ricardo Rodrigues

Parafraseando o mestre Meyerhold, quando eu disser: "VÁ ATÉ O CENTRO", MAS NÃO O FAÇA DE MANEIRA TÃO EVIDENTE. Se você fizer assim, você revela à plateia o meu desenho, a minha marcação. Primeiro "caminhe rapidamente e depois pare totalmente. Dissemule os traços do meu planejamento de direção!"

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