Pizute ensinando um golpe
Encontrar a trajetória para a composição do personagem, para aqueles que realmente buscam o processo de criação, não é um caminho fácil. Por isso mesmo, os atores de Capitães do Morro treinam diariamente com o Contra-Mestre Pizute noções de capoeira e luta livre e com a Coreógrafa Bianca Lavigne expressão corporal e PRESENÇA de palco.
"Ter presença", é, no jargão teatral, saber cativar a atenção do público e impor-se; é, também, ser dotado de um "quê" que provoca imediatamente a identificação do espectador, dando-lhe a impressão de viver em outro lugar, num eterno presente.
Expressão corporal com Bianca
Segundo Patrice Pavis, e de acordo com a opinião corrente entre a gente de teatro, a presença seria o bem supremo a ser possuído pelo ator e sentido pelo espectador. A presença estaria ligada a uma comunicação corporal "direta" com o ator que está sendo objeto de percepção.
A presença também é pertubadora. Eugênio Barba e Moriaki Watanabe fazem dela a contradição e o oxímoro (clique e saiba o que significa) do ator: "Ser marcadamente presente e, no entanto, nada apresentar, é, para um ator, um oxímoro, uma verdadeira contradição, [...] o ator de pura presença [é um] ator representando sua própria ausência."
O que encontramos no corpo do ator presente nada mais é que nosso próprio corpo: daí nossa perturbação e nosso fascínio diante dessa presença ao mesmo tempo estranha e familiar.
kkkkkkkkkkk massa. Jorge figuraça! Pega leve com Romário, se não ele desmonta.
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