ESTAMOS ENTRANDO NA RETA FINAL

Conseguimos finalizar toda a concepção do espetáculo. Os três finais estão prontos. Agora é o público que vai decidir qual o melhor. Iremos convidar 20 pessoas para assistir aos três desfechos e submetê-los a uma avaliação. O final que melhor tiver pontuação, será escolhido o final oficial. Mas, isto não significa que não iremos realizar os outros dois. Ter um final oficial significa fechar a concepção, afinal toda escolha tem seu preço e todo fim, tem um novo começo.

Na avant premiére finalizaremos com o desfecho 1, no dia 15 estreiaremos com o desfecho 3 e depois iremos alternando. O bom de tudo isso será o debate que os finais irão gerar. Sobretudo com as escolas que participarem do projeto.

Tem promoção no morro!

AMANHÃ TEM ENSAIO TOTAL

Todos prontos? Prepararam as marmitas? E a água? Amanhã a gente tem uma maratona de oito horas de ensaios. Estaremos reunidos em Olivença, no Centro Cultural (foto) para passar e "enxugar" todas as cenas.

Uma van partirá da praça da Catedral às 7h30. Não atrasem. Cheguem pontualmente. Temos que aproveitar o máximo a montagem. Afinal, só nos restam 18 dias para a avant premiére!


Na oportunidade iremos testar as "armas" cênicas, criadas pelo cenógrafo Joferson Ferreira, que também estará presente. O figurinista Justino Vianna prometeu trabalhar todo o figurino.

A ESTREIA ESTÁ CHEGANDO

Ensaio aberto, na praça do Teatro

Dizem que baiano não nasce, estreia. É um fato. E por que será que dizem isso? Talvez seja pelo fato de todo baiano ser artista. Uns mais, outros menos. Mas, sempre tem um “Q” de arte e cultura em toda ação do baiano. Nós fazemos as coisas com esmero, com dedicação, que beira à perfeição, sem nenhum exagero. Não temos culpa de sermos detalhistas, de cuidar dos pormenores.

Premissas à parte, a questão é que estamos à porta de uma estreia. E, assim como as outras, elas são sempre do mesmo jeito. Por mais que tudo esteja adiantado, pronto, finalizado, aquele friozinho percorre a espinha e só depois que as cortinas se fecham é que a gente pode respirar aliviado... ou não!

Portanto, chegou a hora do check-list: Cenário? Ok. Figurino? Ok. Ingressos? Ok. Cartazes, folders, banners, outdoor, faixas? Ok, ok, ok, ok… ops! Faltam as faixas. Corre pra fazer a faixa. Quantas vão ser colocadas? Onde? Quem vai pagar? A gente não ia colocar big-hand? Por que mudou de ideia? Quem disse que não colocaria? Cadê o produtor executivo? Mandamos os convites para os patrocinadores? As camisas já chegaram? Por que a trilha ainda não está pronta? Quem ficou responsável por fazer a distribuição dos convites?

OS ESTREIANTES

                               

 

Beto Santana

Hilton Divino, Jorge Hatus e Paula Cristina vão pisar pela primeira vez os "quartelados de madeira lambri" do Teatro Municipal de Ilhéus. Ricardo Rodrigues, Léia Raquel e Beto Santana, embora tenham curta experiência no palco, já estiveram em cartaz sob a direção de Pawlo Cidade em "Ilustríssimos Senhores", espetáculo de encerramento do Curso de Iniciação Teatral que ocorre todos os anos na Fundação Cultural de Ilhéus. Destes, Beto ainda participou da montagem de "O Boi da Cara Preta", do TPI.

Léia, Paula e Hilton Divino

"Gosto de tirar leite de pedra, de dar oportunidade e valorizar o ator iniciante. De repente, a gente descobre diamantes", afirma o diretor de Capitães do Morro ao falar sobre os estreiantes. A participação e escolha de Hilton, Jorge, Paula, Beto, Léia e Ricardo se deu através de uma audição, realizada durante a pré-produção de Capitães do Morro. Todos estão ansiosos para a grande estreia do dia 15 de junho de 2012. Antes disso, eleas realizam uma avant premiére para convidados e estudantes, no dia 13 de junho.

 Ricardo Rodrigues

Jorge Hatus

VAL KAKAU, O FIEL ESCUDEIRO

Val Kakau volta à cena depois de interpretar Lampião em Cangaço. Diferente de todos os personagens que já interpretou, Val é o carioca "Fiel." Foi ele quem deu o "tênisss pro Luquinhasss."

Val Kakau começou a fazer teatro com o saudoso Équio Reis, em "O Bonequeiro Vitalino", no qual interpretava um arlequim. Depois vieram vários trabalhos, dirigidos por quase todos os diretores da década de 80 e 90. Val é um veterano, um amante da arte de Téspis.

CHEGA AO FIM OS ENSAIOS ABERTOS NA RUA

Ontem, na praça Castro Alves, mais conhecida como "Pracinha da Irene", realizamos mais um ensaio aberto do espetáculo. Assim, encerramos nossa etapa de ensaios abertos na rua. Agora, iremos realizar nas escolas. A primeira escola será o Instituto Municipal de Ensino Eusínio Lavigne, nosso querido IME. Breve informarei dia e horário.

ENSAIO ABERTO NA URBIS TEVE PEIXE-MORTO

Peixe-Morto voltou à ativa. Depois de ficar afastado por duas semanas, o ator Hilton Divino, "O Peixe-Morto" está de volta. Ele esteve internado devido a uma picada de aranha. Passou por maus bocados, mas, graças a Deus o nosso parceirão está bem e disposto. Prova disso foi ter participado dos ensaios de ontem na Urbis. É isso aí, Divino!

O registro fotográfico é da nossa Assessora de Imprensa, Tacila Mendes.

COMEÇAMOS OS ENSAIOS ABERTOS

Ontem foi iniciada mais uma ação da produção da peça “Capitães do Morro”. Dessa vez, o diretor e dramaturgo Pawlo Cidade levou o elenco de 14 atores para a praça Pedro Mattos (do Teatro) e ensaiou as cenas a céu aberto. Hoje é a vez da praça da Urbis e, amanhã, da praça  Castro Alves, sempre às 20 horas. 

"Deus do céu! Hoje o Onório tem um troço. Os desgraçados vão entrar quebrando tudo."

O título desta postagem traz uma das falas que Paula Cristina, digo, a personagem "Cristina" declara quando descobre que a polícia vai invadir o morro. Paula, que tem o mesmo nome da personagem, é uma noviça. Vai estreiar no palco com a incumbência de ser uma menina-mulher. "Eu me vejo em Cristina a partir do momento em que ela sabe o que quer", disse.

Paula compondo a personagem

Cristina, na trama, é amiga de Isabel e Clara. Elas crescem juntas, vivendo as adversidades e os comandos, primeiro de Cabeção, quando menina, depois de Pedro Bala, quando adulta. 

IREMOS REALIZAR TRÊS ENSAIOS ABERTOS EM TRÊS PRAÇAS DE ILHÉUS

Três praças de Ilhéus serão palco de ensaios abertos da peça “Capitães do Morro”, de direção e dramaturgia de Pawlo Cidade: a praça Pedro Mattos (do Teatro), dia 15; a praça da Urbis, dia 16 e a praça  Castro Alves, dia 17, sempre às 20 horas.

Com essa ação, o diretor pretende mostrar um pouco do que vai acontecer no palco do Teatro Municipal de Ilhéus na estréia da peça, dia 15 de junho. Além disso, a peça traz a temática referente a drogas, juventude e escolha, levando o público à reflexão desde a primeira cena. Depois das apresentações para o público em geral, a produção do espetáculo promoverá quatro dias para o Projeto Escola no Teatro.

“Capitães do Morro” contará a história de Binho, um morador da Comunidade do Morro que, após ter a mãe assassinada, se envolve no crime. O drama urbano se passa em um ambiente dominado pelo tráfico de drogas, sob o comando do traficante Cabeção. Surpreendentemente, a peça terá três finais diferentes. O público poderá assistir ao espetáculo três vezes e decidir o melhor final.

Esta é a trigésima montagem do diretor Pawlo Cidade. O elenco é composto por 14 atores: Germano Lopes, Andréa Bandeira, Ruy Penalva, Val Kakau, Roma Góis, Maurício Lima, Beto Santana, Ricardo Rodrigues, Rafael Kau, Hilton Divino, Jorge Hatus, Léia Raquel, Laiane Vitória e Paula Cristina.

O espetáculo foi selecionado na demanda espontânea do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, Secretaria de Cultura do Estado, Secretaria da Fazenda e Governo do Estado da Bahia. Tem como parceiros O Grupo Teatro Total, a Comunidade Tia Marita, a Imapel, Fundação Cultural de Ilhéus e Sindicato dos Bancários de Ilhéus. Para acompanhar a trajetória de produção da peça, acesse: www.capitaesdomorro.blogspot.com ou pelo Facebook: www.facebook.com/CapitaesDoMorro.

LUQUINHA, SOLDADO GILBERTO OU MAURÍCIO LIMA? PERSONAGENS E ATOR SE CONFUNDEM PARA SURPREENDER A PLATEIA

Maurício Lima entra de cabeça na construção da personagem. Criativo, determinado e talentoso, ele faz parte também da Cia Casa Aberta de Teatro, a comédia é seu forte, mas agora tem um novo desafio: viver "Luquinha," o menino sujeito-homem, responsável pelo fortalecimento do tráfico na Comunidade do Morro em "Capitães do Morro."

ANTONIO MELO FINALIZA TRABALHO DE PREPARAÇÃO VOCAL E CONTRA-MESTRE PIZUTE ENTRA NA ÚLTIMA SEMANA DE ATIVIDADES

 Luquinha tinha logo que bocejar nesta foto?

Antonio Melo, nosso Toninho, finalizou as aulas de Preparação de Voz com êxito. Na última aula, os atores conseguiram tirar dúvidas e mostrar as dificuldades de expressão e impostação da fala, sobretudo em algumas passagens dos personagens. Valeu Toninho!

Toninho fala do tempo e da respiração no ator/Academia de Letras

Pizute, ou melhor, Clóvis, chega a reta final de preparação corporal do elenco nesta semana. As cenas longas de ação e o ritmo frenético de algumas cenas necessitou de uma preparação física puxada e localizada com alguns dos atores. Comeram "ferro": Cabeção, Muderno, Oreia, Peixe-Morto, Sapecado, Sargento Bigode, Luquinha, Fiel, Isabel, Cristina e Pedro Bala.

 Muderno teve que esticar as pernas! E Paula, coitada, não se aguentou em pé.

RUY PENALVA, PURA VERSATILIDADE

O que dizer de Ruy Penalva? Quando o vi atuando pela primeira vez, em um festival de talentos da Escola Municipal Paulo Freire percebi logo de cara que Ruy logo se tornaria um dos mais versáteis atores de sua geração. Sua marca registrada é o humor. Ao lado de Germano, Maurício e André, eles criaram a equipe Cotidianus que logo depois se transformou na Cia Casa Aberta de Teatro, em homenagem ao Espaço Cultural onde eles ensaiam.

Ruy Penalva trabalhou também na peça “Vida de Galileu”, com o Teatro Popular de Ilhéus (TPI). Além de ator, é diretor , comediante e autor de teatro. Recebeu o Prêmio de Melhor Ator, no V Festival Firmino Rocha, em 2010, participou de comerciais de TV, um curta-metragem, foi assistente de produção do filme “A Última Estação” e produtor teatral das peças Cia Pequod e Nu de Mim Mesmo, ambas do Rio de Janeiro. Esse é o multimídia Ruy Penalva!

Em Capitães do Morro, Ruy é "Cabeça"... "Cabeça, não! Cabeção!!!". Tá, ligado? Porque se não tiver, ele vai te passar de ralo. E, "passar de ralo" é o que Ruy vai fazer com todos aqueles que se opuserem ao seu comando. O comando da Comunidade do Morro. Mas, como um dia pode ser da caça, aí...

BETO SANTANA, UMA FIGURA ÍMPAR

 Beto Santana é determinado. O Teatro é para ele, “o caminho para a descoberta de si mesmo”. Em Capitães do Morro, Beto, que na primeira fase faz apenas figuração como “Galido”, surge na segunda fase como o corrupto Sargento Bigode, parceiro do Soldado Gilberto. Beto atuou em “O Boi da Cara Preta”, da Cia homônima, dirigida por Tânia Barbosa, e em “Ilustríssimos Senhores”, espetáculo de encerramento do Curso de Teatro da Fundação Cultural de Ilhéus.

Beto atua desde pequenino, quando participou da montagem do nascimento de Jesus, após um curso de Teatro realizado no distrito de Coutos, em Ilhéus. Fez diversas oficinas e cursos.

Na vida real, Beto é guarda municipal, palestrante de segurança, professor. Nas horas de ociosidade, o humor é sua válvula de escape. Ri mais do que conta piadas. Beto Santana é mesmo uma figura. Uma figura singular e um ator que promete.

OS PÉS DO MENINO SÃO DESTE GAROTO, FOTOGRAFADO POR LÉO LIMA, EM UMA DAS COMUNIDADES CARIOCAS